PREFEITURA E MORADORES DE SÃO JOÃO DA BARRA, RJ, LANÇAM ABAIXO-ASSINADO EM PROL DE AÇÕES EMERGENCIAIS NA PRAIA DE ATAFONA

Meta é atingir pelo menos 20 mil assinaturas para que o documento seja enviado a ministérios, Câmara, Senado, Estado e Alerj.

Documento foi lançado no último sábado, aniversário da cidade (Foto: Divulgação/Prefeitura de São João da Barra)
  Documento foi lançado no último sábado, aniversário da cidade (Foto: Divulgação/Prefeitura de São João da Barra) 

O avanço do mar na praia de Atafona, em São João da Barra, no Norte Fluminense, ocorre há décadas e voltou a se intensificar nos últimos dias. O assunto virou motivo de uma mobilização na busca por soluções para o problema. A Prefeitura da cidade se aliou aos movimentos criados por moradores e frequentadores da praia e lançou no sábado (17), aniversário da cidade, um abaixo-assinado que ficará disponível no site da prefeitura e em um estande durante os festejos de São João Batista. 

A meta é atingir pelo menos 20 mil assinaturas para que o documento seja enviado aos Ministérios das Cidades, da Integração Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Governo do Estado e Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Com a iniciativa, o poder público municipal e a sociedade esperam sensibilizar as autoridades competentes para uma análise emergencial e que medidas sejam tomadas para solucionar de forma definitiva a situação. O problema se estende à praia do Açu, onde o avanço também ocorre de forma recorrente. 

Ao participar no sábado de uma manifestação pacifica junto à população durante os festejos de aniversário da cidade, a prefeita Carla Machado (PP) ressaltou que, além do movimento unindo Prefeitura e população, já existe todo um esforço da atual administração no sentido de obter o licenciamento dos órgãos ambientais e para angariar recursos que possam tirar do papel um projeto já elaborado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH) em Atafona. 

“Precisamos do apoio financeiro do Governo Federal, até porque a costa brasileira é de responsabilidade da União e o valor estimado da obra torna inviável sua realização pela Prefeitura. Sabemos da gravidade da situação, do que vêm passando as pessoas que possuem comércio ou que residem próximo à área atingida e dos prejuízos já contabilizados em decorrência do fenômeno. É necessário que esse clamor ecoe cada vez mais alto nos ouvidos das autoridades”, afirmou.

Fonte: G1